No Porto.
O problema de te estranhar
não é que eu tenha mudado
meus motivos do meu amar
e bem menos pelo consumado.
Tenho que tudo aquilo que me levou
para aquele estado de encantar,
parece não existir ou se exalou
antes mesmo do fato se consumar.
Não se naufraga em mares tão medonhos
se não te embarcas e acontecendo,
enquanto não zarpa, o destino não sela.
Não te queixes do fracasso dos sonhos;
Não te leves a um tento tão pequeno.
Há ainda outros ventos procurando velas.