Entupidos de torpeza
Não é só o muito que basta,
é além do pouco que resta
é a reza dos dias da besta
e do dia do pastor que pasta.
É o desenfrear de rodas
e de pernas a se enroscar
em desacordo com a moda
em acordo com o desacordar.
São palavras de trocas
e trocas de passagens
que nos faz sair da toca
e ir a outras paragens
São as mudas de lugar
e as posíções de sentires
que há muito se deixa ficar.
E o torpe rui em desejar;
E o nobre a ressentir
por pobre não ficar.