Soneto para Claudynha

Dos meus versos que para ti desenhei,

não será este o que mais gostei.

Tu vives nos meus sonhos como poetisa,

criando em meu ser sorrisos de Monalisa.

Não vestes as cores do dia que clareia,

na minha janela, as brumas que as folhas vagueia

nestes versos que a ti com carinho dedico

não posso me expandir, pois tudo é verídico.

Não levas de mim mais que esses versos,

que a ti os entrego numa folha de papel,

branca, pálida, sem as cores do céu.

Agora que chego a ti nesta hora,

que quero e espero um bolero dançar

tu chegas de branco pra comigo bailar.

Alberto Valença Lima
Enviado por Alberto Valença Lima em 04/05/2014
Código do texto: T4793234
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