Soneto para Claudynha
Dos meus versos que para ti desenhei,
não será este o que mais gostei.
Tu vives nos meus sonhos como poetisa,
criando em meu ser sorrisos de Monalisa.
Não vestes as cores do dia que clareia,
na minha janela, as brumas que as folhas vagueia
nestes versos que a ti com carinho dedico
não posso me expandir, pois tudo é verídico.
Não levas de mim mais que esses versos,
que a ti os entrego numa folha de papel,
branca, pálida, sem as cores do céu.
Agora que chego a ti nesta hora,
que quero e espero um bolero dançar
tu chegas de branco pra comigo bailar.