A Fogueira das Vaidades
Está acesa a fogueira das vaidades,
As chamas ardem, estrepitosamente,
Crepitam as fagulhas - tanto alarde! -
E o arrogante vai dormir contente.
Os corações, moldados na bondade,
Não permitem vil intento aparente,
Seguem dissimulando tal falsidade,
Vão exigindo o tributo ao inocente.
Nada escapa à dureza da maldade,
Ao oprimido ela se põe indiferente,
Mas se permite uma ou outra caridade.
E na crueza desta torpe inverdade,
Gira o mundo - incessantemente! -
Vai cozinhando-se na sua impiedade.
Jan/2014
Está acesa a fogueira das vaidades,
As chamas ardem, estrepitosamente,
Crepitam as fagulhas - tanto alarde! -
E o arrogante vai dormir contente.
Os corações, moldados na bondade,
Não permitem vil intento aparente,
Seguem dissimulando tal falsidade,
Vão exigindo o tributo ao inocente.
Nada escapa à dureza da maldade,
Ao oprimido ela se põe indiferente,
Mas se permite uma ou outra caridade.
E na crueza desta torpe inverdade,
Gira o mundo - incessantemente! -
Vai cozinhando-se na sua impiedade.
Jan/2014