Do amor ao desamor...

Do amor ao desamor...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®

Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®

Poeta dos sentimentos®

Concebida em: 26/janeiro/2014

Quantas vezes lhe estendi a mão, primeiro como ‘amiga’,

Você também assim o fazia quando eu precisava, e lá estava,

Pouco a pouco este estender foi criando laço e afinidades,

Sem que se percebesse ocorria o gostar que nos fez unir pelo amor;

Não havia mais a insegurança, tão pouco o medo do amanhã,

Cada qual tinha ao outro para qualquer possível adversidade,

Cada qual tinha ao outro para o conforto, para o prazer a dois,

A felicidade brilhava em nossos olhos, em nossos corpos, n’alma;

Contudo o tempo como o viver não é infinito e para nós houve um fim,

Tudo o que havia, tudo o que éramos, o que vivemos exauriu,

De muito mais que amigos nos transformamos em inimigos mortais;

Consumia-nos com fervor, rancores, indiferenças, desconfianças,

Numa manhã, sem palavras, sem olhares cada um seguiu um caminho,

Tudo o que fora harmonia extinguira, fez-se por ficarem em nós as dores.

CeGaToSí
Enviado por CeGaToSí em 26/01/2014
Reeditado em 01/03/2014
Código do texto: T4665471
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