Traços Reais

Aprendi que o fim nunca é o final

E o sinal , afinal ninguém sabe ou viu

Que o som do silencio é real e sutil

A presença da ausência me faz tanto mal

Que a voz do silencio é dura e cruel

E que o doce ,ou o fel podem partir de mim

Nunca sei o que sou, se sou bom ou ruim

Que só a lucidez da loucura é fiel

É legal ver na tela a emoção do pintor

A imponência dos traços que o faz surreal

Que insere ao seu sonho o apreciador

Do iceberg dos polos ao sul do Equador

E o mar inodoro da o sabor ao sal

Há mistérios reais entre o céu e o clamor

Idal Coutinho

IDAL COUTINHO
Enviado por IDAL COUTINHO em 19/12/2013
Código do texto: T4618122
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