LEMBRANÇAS

Mãos trêmulas que acenam.

Lábios murchos, murmurantes.

Chamas que já não queimam.

Lembranças de finados amantes.

Noite profunda de ausente luar.

Negrume que fere e desespera,

a alma vazia, triste a relembrar,

manhãs de outrora primavera.

Sorrisos passados que se esvaíram,

nas vãs ilusões no tempo perdidas,

como folhas que no outono caíram.

Reminiscências pelo tempo diluídas.

Lamentos vãos, que d’alma saíram.

Deixando nela, somente as feridas.

ARAKEN BRASILEIRO
Enviado por ARAKEN BRASILEIRO em 04/11/2013
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