PRISÃO
Vida afora, em vão te procurei.
No campo, nos mares, na cidade.
Nunca, jamais te encontrei.
Sei que te chamam felicidade.
Onde moras, onde habitas...
foges de mim por que razão?
Acaso minhas razões são finitas?
Saibas que infinito é meu coração.
Tanto assim que em ti insisto.
E eternamente a te procurar,
jamais direi que de ti desisto.
E se um dia por sorte te encontrar,
um castelo de pedras vou erguer e,
pra sempre, no coração te aprisionar.