SÓ EM MIM

Minha vida é esta eterna solidão,

De cousas sem proveito ou sentido,

Triste é este meu coração,

Que não lhe acha o que é devido.

E vou pelas ruas da amargura,

Buscar o apelo de uma nova vida…

Que fazer desta minha ternura,

Num coração sem guarida?

Apelo ao bom senso da emoção,

Tento achar-lhe uma qualquer razão,

Para que não me sinta tão sozinho…

E assim, nas calhas da vida, não sei

Ao que vou, porquanto, tudo o que dei,

Foi algo de carcomido, qual pergaminho…

Jorge Humberto

04/04/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 05/04/2007
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