E A POESIA PERDURA
E a poesia sobrevive a tão merencórios dias
Já sobreviveu a ira de lideres dado a danos
Na obscuridade fria de gênios e soberanos
Do holocausto a mais incauta e temida ufanía
Do exterminador mais duro o que ordenou a caça
O rei sábio e fornicário, o egocêntrico supremo
Foi gerado igualmente ao seu súdito pequeno
E o outro que de tão louco quis delinear a raça
A poesia vem no gene, dos primórdios da memória
Ultrapassando aos êxodos, os dilúvios e os mares
Levada contra a vontade a tribunais e altares
A história é imortal traz do âmago a poesia
Sobrepujou as muralhas, colunas e seus pilares
Filosofias e credos loucos, leigos seculares.
(Idal Coutinho)