PERPLEXIDADE

 
Em cada novo templo, profecias
que se perdem, inúteis, no vazio
de espíritos perplexos - que não voam,
nem conhecem a música da vida ...
 
Talvez Cristo chegasse, num relance,
como luz, como um vento de dezembro,
e ninguém percebesse que a Verdade
está viva - e persiste no que é puro.
 
E nesse turbilhão, o desespero
de tudo cega tantos corações
que entorpece até mesmo os mais sensíveis.
 
E na dor, disfarçada em força, vivem
presos os que não sabem o Caminho
- espíritos perplexos, que não voam.
 

Parte da coletânea
Alguns sonetos que fiz por aí...

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