Da leveza da pluma ao peso do chumbo
Da árvore a pluma da paina,
Com o vento vai.
Aterrissa, desliza assenta,
Sobrevive e cai.
Da asa da ave a pena Plana,
pousa, com elegância sai.
A brisa mansa com sutileza,
continua, navegando vai.
O peso do chumbo com rapidez
Ao rumo do solo a gravidade atrai.
No endereço certo com a explosão
Da pólvora na velocidade a bala
Fere um corpo sem vida cai.
Da árvore a pluma da paina.
Da ave da mata a pena da asa
Da arma o tiro o peso do chumbo.
Um corpo ao chão, sem vida se esvai.
antonio herrero portilho