"CASUAL"

A fidelidade jurada foi carnal.

Traio-te sem me por pecador.

Devaneios não causam mal.

Aventuro mais nego amor.

Pois se desejo, sou desejado.

Excetuando as trapalhadas

Não amo, nem sou amado.

Letais vivências das madrugadas.

Outro deleite bem casual.

Mero acaso, nada proposital.

Fitamos o perverso a procurar.

Seguimos indiferentes na condição

É carne, nunca será pão.

Não é amor, é um simples amar.

Moacir Luís Araldi
Enviado por Moacir Luís Araldi em 20/04/2013
Reeditado em 20/06/2015
Código do texto: T4251159
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