A ORIENTE

Navego mares, descubro ilhas,

Na envolvente que me descobre…

Sou o pano e todas as quilhas,

Deste barco que não se encobre.

Avisto ao longe terras do além,

Num profundo contexto de meu ser,

E sou todos e não sou ninguém,

Senão este que aqui tem parecer.

Sou de todos o mais eloquente,

O mais audaz daquilo que é capaz,

E vou no oriente do Oriente,

Buscar aos povos gentios e graves,

A tão esquiva e fugidia paz,

Que se constrói como a estas traves…

Jorge Humberto

21/03/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 21/03/2007
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