LISBOA DE MEUS ENCANTOS
Ai, quem dera, ter Lisboa nos meus olhos,
Ser o que passa levando a saudade,
Das ruas antigas por entre escolhos,
Ser a noite singrando nesta cidade.
Ninguém sabe por quais encantos,
Te vestes de noite e de fado…
Ai, quem dera, ser os teus prantos,
Ser o que passa devidamente encantado.
Oh, minha Lisboa, linda e bela cidade,
Tens a teus pés o mais distinto rio,
Que eu morro assim de ansiedade.
Ai, quem dera, ser os barcos que passam,
Levando e trazendo gente com brio,
Ser os namorados que se enlaçam.
Jorge Humberto
14/03/07