Desencanto (O Natal de 2012)
Encante, muito mais que poesia
A vida onde por mais se implore
Nesta data em si mais se comemore
O Natal nesta festa se esvazia
Em si só, não em sua euforia
Ou motivo, este tem onde ampare
Mas no ser, pois por fim então separe
Galardão, dor, riso, apatia
Num sorriso que se força sem esforço
E se quebra como o encantamento,
Alegria, festa, ânimo, em tormento
E a taça em tão grande alvoroço
Não se brinda como em outro momento,
Por que se parte tão inteira sem abraço?