Característica literária: Neo-Byronismo; remanescente romancista do mal do século.
"(...) o sentir, o que se dói, o que corrompe, o que corrói... De sua alma em cada verso, no silêncio uma vida. Solidão... O erro, acerto... ser amado, amar... Sofrer. Morrer mesmo que viva... viver mesmo pereça... Escrever... Sonhar... Amar..."
(Quissera Hundya)
"Versos fortes
Com a força do coração,
A sobriedade da razão,
A embriaguez da emoção.
Enquanto bater,
Porquanto sentir..."
(Quissera Hundya)
"Se eu pudesse morreria
Não mais houvesse dor,
Porém se em vida tão sofria
Inda mais se sem ela for..."
(Quissera Hundya)
"Descansem o meu leito solitário Na floresta dos homens esquecida, À sombra de uma cruz, e escrevam nela: Foi poeta - sonhou - e amou na vida."
(Álvares de Azevedo)
"Adeus! assim de ti afastado, Cada laço estreito a perder, O coração só e murcho e seco, Mais que isto mal posso morrer."
(Lord Byron)
"Soneto ao Amor
Amo-te tanto que não sei dizer
Se te amo assim porque não sei amar,
Se o meu amor não faz merecer
O teu amor que só me faz chorar
Mas eu te amo como o respirar
Mas, por te amar, só me faz sofrer
A tua ausência que me faz sonhar,
Tua presença que me faz viver
Amo-te como quem vive a esperar
E que te perde no entardecer
Mas que te acha ao não te encontrar,
Amo-te, enfim, mesmo sem te ver,
Sinto-te aqui, minha vida, meu ar,
És tudo que tenho, mesmo sem te ter."