RELIGAÇÃO
Onde está a dignidade da dádiva indevida,
Arrecadação na vida em nome de um ser digno?
Do dizimado ingênuo pelo usurpador maligno
E nem a injusta justiça, justifica ou castiga.
Onde está a religação, digna de ser descrida?
De hereges que convencem pelo estro pervertido.
Do autodenominado, representante e incumbido
Da divindade advinda devidamente escondida.
A prosperidade vista, na ilicitude enrustida
O ardiloso obsceno, crescendo a olhos vistos
Exploração contumaz,da indecente esperteza
D'um código obsoleto com ação obstruída
Incisos estagnados gritando por ser revistos
A mercê do desvario, devaneios e incertezas.
(Idal Coutinho)