RAZÃO E INOCÊNCIA.

Eu menino ela menina, sentimentos confundidos

A gente não entendia persuasiva emoção

Será o que seria aquilo, seria aquilo a paixão?

Sentimentos relutantes vindos de nossos sentidos

Era uma demanda injusta, a razão e a inocência

Nossos temores e crenças éramos duas crianças.

Como ficam o coração, os sonhos, as esperanças?

Namoradinhos de infância, da criança a inerência

Não foi amor de brinquedo, esquecido mentirinha.

Havia verdade mesmo, muita reciprocidade

E se o amor tem verdade não vê tamanho ou cara.

Não foi conto d'um adulto, caricato ou historinha

Sentimentos de criança não expressam falsidades

Amor sem culpas, ou medos de ingenuidade clara

(Idal Coutinho)

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IDAL COUTINHO
Enviado por IDAL COUTINHO em 15/11/2012
Reeditado em 15/11/2012
Código do texto: T3987184
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