RAZÃO E INOCÊNCIA.
Eu menino ela menina, sentimentos confundidos
A gente não entendia persuasiva emoção
Será o que seria aquilo, seria aquilo a paixão?
Sentimentos relutantes vindos de nossos sentidos
Era uma demanda injusta, a razão e a inocência
Nossos temores e crenças éramos duas crianças.
Como ficam o coração, os sonhos, as esperanças?
Namoradinhos de infância, da criança a inerência
Não foi amor de brinquedo, esquecido mentirinha.
Havia verdade mesmo, muita reciprocidade
E se o amor tem verdade não vê tamanho ou cara.
Não foi conto d'um adulto, caricato ou historinha
Sentimentos de criança não expressam falsidades
Amor sem culpas, ou medos de ingenuidade clara
(Idal Coutinho)
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