Euforia em cheque
Sabe qual estado de espírito que mais odeio?
Da qual que eu fujo com tão demasiado receio?
É aquela fase que mesmo há quem admira:
a tão pouco conhecida e bem vista euforia.
Para que me serve um otimismo irrealista
que arma tantos projetos sem base racional?
Não suporto ideias voando soltas em vã pista,
as quais nunca dão perenes frutos afinal!
Portanto, aprendi a amar o equilíbrio pendente,
àquele entusiasmo saudável permanente,
o qual nos permite criativos avançar.
São meio perigosas as mudanças bruscas.
Geralmente elas deixam algumas feias rugas.
Até o mais hábil oleiro pacienta ao moldar!
p.S. outubro 2012