AO ALTO O PENDÃO

Que todo o homem se junte a uma só voz,

Num grito silente de músculos e de braços,

Que essa voz cortante seja a de todos nós,

Contra os opressivos e fúteis embaraços.

Que o amor vingue nos prédios e nas ruas,

No trabalho, nas fábricas e nas casas,

Que as nossas mãos não vão mais nuas,

Contra o patronato que nos corta as asas.

Gritando aos ventos sair de pendão na mão,

Contra toda e qualquer opressão,

Que nos querem impor e à nossa liberdade.

E de nervos e de músculos se faria a terra,

Plantando árvores e a seara que encerra,

A nossa força de encontro à imunidade.

Jorge Humberto

23/02/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 24/02/2007
Código do texto: T392027