AS LUTAS

E é tanta a dor, em mim, por este mundo desalmado,

Agruras e guerras num sem fim, de palavras prontas,

Que eu vejo-me só nesta luta de lhe pegar pelas pontas,

Os cornos da besta, que enraizou aqui – desapiedado

Do homem que escolheu este caminho sem ter fim,

E busca no outro as escolhas que fazer de sua vida!

A acreditar na humanidade, que passa sem guarida,

Que faço eu de minha vida…. quem acredita em mim?

Queria poder enaltecer o amor e rir às gargalhadas,

Quando o momento se fizesse presente no futuro,

Mas o mundo não está para nos rirmos – lançadas

As sementes do mal, nesta terra tão desacreditada.

Ah, porque serei eu, e o que me ouve, tão impuro

Se o que levamos daqui é só esta terra derramada?

Jorge Humberto

22/02/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 23/02/2007
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