ÀQUELA QUE VEIO DE MARTE

Já vaguei muito em busca de alguém

amargando viver sem esperança!

Revestido de angústias, de cobrança,

de sussurros que viam mal além!

Da aflição mais amarga era refém

de correntes de vil desconfiança...

O destino me era uma herança

a fadar-me o nome de “ninguém”!

Foi então que vibrei em teu sorriso,

o inferno tornou-se um paraíso...

Meu cansaço ancorou-se em tua voz!

Como água que se transmuta em vinho

renasci aos teus beijos de carinho...

Não me sinto sozinho... Somos “Nós”!