Altar Suspenso

Cordeiro Teu, Jesus, alimentado

Almejo co'avidez andar Teu passo

Completo dependente, em Teu regaço

Por Teu amor, me lanço esvaziado.

Cordeiro que imolado em sacrifício

Sangrou até morrer no altar suspenso

Na Tua morte a minha mesma venço

Na Tua sorte encontro santo ofício.

O fogo consumiu o holocausto

E agora torna cinzas minha vida

Que já não reproduz o rosto exausto.

Cordeiro das primícias, Tua lida

Inspira-me a entregar-me audaz e fausto

Suspenso numa cruz. Cabeça erguida.

//Dedico ao meu falecido e muito amado pai José Luiz Caldas Nunes

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 13/09/2012
Reeditado em 27/06/2013
Código do texto: T3880109
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