//Perdoem a ausência e perdoem se não responder todos os recados por hora. Em detrimento do tempo assaz escasso, agradeço o amigo leitor!
Não me glorio em mim, não me glorio em nada... Nada sou!
Entre minhas divagações e reflexões, perdoem qualquer falta. Ficam aqui as primeiras estrofes de um... sei lá! Pensei em dizer poeta, mas acho que seria um tanto prepotente dizê-lo... Mas eis aqui: os degraus da vida, de um riso à uma lágrima, passo após passo dessa fatigante e breve jornada em que muitos não chegam ao fim (apesar de que há sempre um fim, ou prólogos que se findam ao começarem), se é que fui claro no se entenda por este "fim". O meu? ainda não sei ao certo, mas algo tão lívido e claro como um raio de sol é minha convicção de um dos meus fins (entenda-se este não por ponto final, mas uma vírgula desta vida em verso): O amor... Amar! E todos os sentimentos que este, quando verdadeiro, acarreta. Talvez pensem que o poeta é um ser irracional, que embaralha razão e emoção, tudo em prol do estilo, e talvez alguns até sejam, mas ah, se todos amassem! Se todos enxergassem o que um verso tenta dizer, não como muitos falam, de um pieguista desenfreado, mas de um incompreendido, ou não de um poeta entregue à impulsos e à paixões descomedidas. Amor real... Assim chamarei. Ponto. Não digo que ainda o encontrei ou que o vivo plenamente, porém sei onde achá-lo e esta é uma de minhas aspirações: Amar com o verdadeiro amor, muitas vezes alimentado pelas mais duras penas e mais profundas chagas que atravessam o peito daquele que sabe que amor e dor são palavras amicíssimas, e que, consumido de dor, o homem ama. Errando, aprende a não errar mais, caindo, aprende a se levantar, não mais com coração soberbo, e sim, com um coração erguido de humildade e de mansidão. Afortunado aquele que o entende. //
"Eu te louvarei, porque de um modo terrível, e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra.
O Teus olhos viram o meu corpo ainda informe,
e no Teu livro todas estas coisas foram escritas;
as quais iam sendo dia a dia formadas,
quando nem ainda uma delas havia." (Salmo 139: 14-16)