Fachada
Sempre tive por aquela existência
uma danada e teimosa turbulência.
Meu corpo sempre tremeu sem rumo
por aquele rapaz tão seguro.
Estou farta desta fachada!
Sempre por ele fui apaixonada.
Escondia e negava
fazendo cara de enjoada.
Oh Pai, perdoa!
Não quero versejar à toa
a este amor proibido.
Que amor sem sentido!
Pois sei que não te amo
e com uma ilusão me engano.
-------------------------------------
Estrago, assim, este soneto
com mais este perdido terceto,
igual como me fez este sentir insano.
30.08.2012 (aeroporto brasília)