Fachada

Sempre tive por aquela existência

uma danada e teimosa turbulência.

Meu corpo sempre tremeu sem rumo

por aquele rapaz tão seguro.

Estou farta desta fachada!

Sempre por ele fui apaixonada.

Escondia e negava

fazendo cara de enjoada.

Oh Pai, perdoa!

Não quero versejar à toa

a este amor proibido.

Que amor sem sentido!

Pois sei que não te amo

e com uma ilusão me engano.

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Estrago, assim, este soneto

com mais este perdido terceto,

igual como me fez este sentir insano.

30.08.2012 (aeroporto brasília)

Perle
Enviado por Perle em 06/09/2012
Código do texto: T3869253
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