A PAZ QUE ALMEJO

Nas horas em que estou tão mais silente

E que o vazio implícito é imenso

E me arrebata ao som deste silêncio

Atormentada é a solidão somente

E o tédio desta vida é tão friento

Que faz doer de um padecer cruento

Constantemente mesmo em movimento

E que parece aflorar de dentro

Triste Presença de uma ausência triste

A debelar qualquer glória pretensa

Que por afeto, ou por acaso almejo

Sempre que há tédio, o bom desejo existe

I"nda que expresse dela a diferença

Almejo a paz Que no horizonte vejo

(Idal Coutinho)

IDAL COUTINHO
Enviado por IDAL COUTINHO em 08/08/2012
Código do texto: T3819404
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