DESASTRE HUMANO

Caminha, erroneamente, sobranceiro

Às árvores, o homem, despojado

De tudo. Antes um ser altaneiro,

Hoje um ser vagante e desequilibrado.

Não se vislumbra nenhuma luz ao fundo,

Não há acordo com a mãe natureza,

E nisto a que chamamos de mundo

É que nos fica a profícua certeza,

De que já não há lugar para nós aqui.

Os recursos ambientais vão-se reduzindo,

A população cresce como eu nunca vi,

E a capacidade de certos países,

Para terem uma bomba atómica vai indo

De encontro aos meus pesadelos como raízes.

Jorge Humberto

13/02/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 13/02/2007
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