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A Cantiga do Vento
 
Quando nas tardes invernais o vento assovia
e a frialdade seu hálito glacial nos impele,
sinto mais que apenas o gelo do frio na pele,
também meu coração estremece e esfria.
 
Naquela tarde dum outro inverno tu partias,
e até hoje meu peito gela com a lembrança,
tua indiferença a corroer minha esperança...
...Tudo opaco! Olhos rasos! Almas vazias!
 
Por isso, ao ouvir a cantiga triste do vento,
meu coração se enche de dor e melancolia,
minh’alma treme, e se agita em penosa dança...
 
E m’invade a mente um súbito pensamento:
Se adivinhasse, ah! Eu juro, jamais quereria,
ter abandonado meus lhanos dias de criança...
Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 24/07/2012
Reeditado em 24/04/2014
Código do texto: T3793848
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