PUNGENTE DESEJO
Não cantei quando em mim, sim, tu vivias?
O meu peito era puro e teu amante...
O meu rosto corado e confiante
nas promessas de amor que me fazias.
Eram castos... Sublimes, sim, meus dias...
Um ou outro momento cintilante!
Pelo beijo era a alma delirante...
Aos afagos às lindas melodias...
Teu amor se acabou... Mas eu não creio!
Teu olhar tão amado ainda floreio!
Meu desejo de amar-te não se cansa!
Pra beijar os teus pés é o meu rogo...
Consumir-me em teus beijos é o meu fogo,
um pungente desejo da esperança!