AS LÁGRIMAS DELA
No meu mundo é de grude a madrugada
e da mágoa o que eu quero é a tolice...
Na tristeza da dor o mal me disse
que já ruge minha alma destrancada!
Vi a lágrima na morte congelada
que chorava e fazia fanfarrice...
Te amar sei que é a grande asnice
se enroscando no rosto, amarelada!
Quer-se à vista, te peça por querência...
Me penetras à alma sem decência
num suspiro de amor alto e profundo.
Ouvi rude a palavra me matando
de amor, cuja festa, celebrando
contradiz o sofrer rindo bem fundo!