ARENA DA MORTE

Ah! Senhora... De morte são meus dias...

Nas tristezas se queima a minha dor!

No peito de morte, morto o amor...

No meu rosto de morte as agonias!

Tuas mortes me olham já tão frias!

Olho pasmo a morte em teu em teu furor!

Sem poesia, sem voz, sem paz, sem flor,

nos enganos das mortas alegrias...

Suicida, na morte encontro a vida!

Tua vida a vida invalida!

Beijo os lábios da morte em tua arena!

Atravesso a fronteira dos meus medos,

entro à corte da morte, em seus segredos

e descubro na morte a vida plena...