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Noturna
A agonia se avizinha, e aflora
ao tremular o lume débil da madrugada,
a angústia verte ao peito, arraigada,
e se faz em namorada que apavora.
A tristura se aproxima, e agora
a tudo mergulha em escuridade, fechada,
e a funesta e sombria namorada,
não se dá por saciada, não por ora.
Somente ao luzir benfazejo d’alvorada
a dantesca amante adormece, e fenece
todo o pavor d’angústia, dor d’agonia!...
É morta a funesta e sombria namorada
e toda tristura qu’escurece desaparece
até que finde, uma vez mais, a luz do dia...
Noturna
A agonia se avizinha, e aflora
ao tremular o lume débil da madrugada,
a angústia verte ao peito, arraigada,
e se faz em namorada que apavora.
A tristura se aproxima, e agora
a tudo mergulha em escuridade, fechada,
e a funesta e sombria namorada,
não se dá por saciada, não por ora.
Somente ao luzir benfazejo d’alvorada
a dantesca amante adormece, e fenece
todo o pavor d’angústia, dor d’agonia!...
É morta a funesta e sombria namorada
e toda tristura qu’escurece desaparece
até que finde, uma vez mais, a luz do dia...