SANGUE, DOR E MORTE!
No meu olhar há sangue que escorrega
e no meu peito há gotas de ar impuro...
Minha amargura é forte como um muro,
é um rochedo em dor que em mim navega!
O sofrimento é vivo, a dor enxerga...
Em minha alma cresce um mal maduro!
É solidão, é mágoa o que eu aturo
na vida que meu ser triste carrega!
Não sinto o cheiro ou gosto de alegria,
o meu sentir é trauma de agonia,
sou mancha amarga que ruma sem sorte!
Como lajedo ao vento desgastado,
um paraíso em lama transmutado
degusto o som tão bom da doce morte...