Soneto do amor que se doa
Amor que me enlouquece e aquece
Nos chamejantes despontar de arrepios
Nas horas mais tensas de um dia frio
De conluio com meu coração.
Amor que me sustenta na alvorada
E que bem mais sentida e apaixonada
Revigora-me as forças
Entre traços de sedução.
Amor que briga e protesta
E defende com tal zelo o que lhe interessa
Mostrando-me as garras de mulher apaixonada.
Amor que inspira a poesia
E que de tanto não se prestigia
Na doação de sua própria existência.