DAS MÃOS É QUE NASCE O PÃO

Sementes largadas ao vento caem no chão,

É uma nova vida que começa, consolação

Dos agricultores que esperam a nova colheita,

Quando esta estiver fundamentalmente feita.

Braços ceifam as ervas daninhas e a terra

Abre-se sem pudores, a quem agora enterra

O milho e a cevada que florescerá mais à frente,

Quando esta estiver pronta para ser semente,

Que germinará em flor e depois em alimento.

Falta a chuva para ser doravante o regadio,

E espera-se que não venha de repente o frio

Que destrua subitamente todo o contentamento,

De quem trabalha a terra com suas próprias mãos

E vai na vida trabalhando os seus senãos.

Jorge Humberto

05/02/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 05/02/2007
Código do texto: T370396