AO LARGO O TEJO

Ao largo, o Tejo, corre serenamente,

Dou por mim seriamente encantado,

Vai desaguar mais abaixo plangente,

Onde as gentes o esperam, no salgado.

Vêm da faina com o peixe nas redes,

Os pescadores com os seus barcos,

Lá vêm eles com o pescado, não vedes,

Trazem a pescaria para baixo dos arcos,

Onde se realiza a venda a retalho,

Antes desta ir para o grande mercado,

Lá junto às floristas e ao grande talho.

O peixe está fresquinho, vê-se pela cor

E o transeunte fica deveras espantado,

Com tal iguaria ali deparada a seu favor.

Jorge Humberto

03/02/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 03/02/2007
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