O PRANTO DAS NÚVENS

Dia de chuva, merencório e nebuloso

Meus pensamentos ofuscados tanto quanto

Lá fora as nuvens aspergindo o seu pranto

Rajas de raios num impeto pavoroso

A chuva lava a fuligem do telhado

Quem dera ela expurgasse o sofrimento

Limpar a alma elidir os maus momentos

Mandar pro ralo as lembranças do passado

Quem dera a brisa, que vem sempre após a chuva

Trouxesse sempre de alegria um alento

Desse conforto a um coração magoado

E a chuva que sacia a terra sedenta

Traz a bonança,e a esperança aumenta

Traz confiança ao coração quebrantado

(Idal Coutinho)

IDAL COUTINHO
Enviado por IDAL COUTINHO em 18/05/2012
Reeditado em 23/07/2012
Código do texto: T3674514
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