Vera II
p/ minha mulher Vera Rute.
Meu peito chora tua ausência brusca,
Sempre a recordar cada frase dita,
Atônita, minha alma está aflita
E na distância tua imagem busca.
És estrela em meu céu, nada te ofusca
E a cada instante estás mais bonita,
Atônito meu ser teu nome grita,
Na turbulência desta noite fusca.
No dia em que nasceste, amada minha,
Em meu camiho um rastro de luz vinha
Com a aurora da vida desenhada
E o meu Anjo da Guarda murmurou:
Alegra-te mozá porque chegou
Aquela tua eterna namorada.
Alagoinha-BA., 27/04/2010