SONETO A UM AMIGO HERÓI
Fraco guerreiro, já sem fé e sem trilho,
Descrido por todos nas feições do porte,
Eis que surgiste dos bordões da morte,
A gritar: “vencer!” - o teu só estribilho.
E deixaste lar, pátria, mulher e filho...
Em tua mente otimista, sorrias da sorte:
“- Hei de vencer, como só vence um forte:
Com coragem e bravura e garra e brilho!...”
E marchaste então à luta, grande soldado,
Sem corcel e sem escudo, tendo apenas
Por arma, a esperança no ideal traçado.
Foste e venceste, e tuas feições serenas
É incentivo maior ao viajor cansado,
Que não alcança na luta a razão das penas!
Fraco guerreiro, já sem fé e sem trilho,
Descrido por todos nas feições do porte,
Eis que surgiste dos bordões da morte,
A gritar: “vencer!” - o teu só estribilho.
E deixaste lar, pátria, mulher e filho...
Em tua mente otimista, sorrias da sorte:
“- Hei de vencer, como só vence um forte:
Com coragem e bravura e garra e brilho!...”
E marchaste então à luta, grande soldado,
Sem corcel e sem escudo, tendo apenas
Por arma, a esperança no ideal traçado.
Foste e venceste, e tuas feições serenas
É incentivo maior ao viajor cansado,
Que não alcança na luta a razão das penas!