O SEGUNDO ENCONTRO
Uma hora e meia, eis-me já meio triste
Te esperando para o que seria ainda
O segundo encontro com a tua vinda
De todos os dias (meu ser não desiste
Porém, de rever-te); e quando surgiste
Depois à minha frente, mais linda
Do que a beleza que te julguei infinda
No primeiro encontro, algo que não viste
Bateu-me aqui no peito, algo de meu
Que jamais vi bater como bateu
Ao ver-te vir... E foi assim sublime,
Que dei vontade de fazer um crime:
Ter-te pela cintura com força tanta
De ver-te o coração pela garganta!
Uma hora e meia, eis-me já meio triste
Te esperando para o que seria ainda
O segundo encontro com a tua vinda
De todos os dias (meu ser não desiste
Porém, de rever-te); e quando surgiste
Depois à minha frente, mais linda
Do que a beleza que te julguei infinda
No primeiro encontro, algo que não viste
Bateu-me aqui no peito, algo de meu
Que jamais vi bater como bateu
Ao ver-te vir... E foi assim sublime,
Que dei vontade de fazer um crime:
Ter-te pela cintura com força tanta
De ver-te o coração pela garganta!