SONETO DA AUSÊNCIA FAMILIAR
Bate o relógio as seis badaladas...
“Ave Maria!” - brada forte o mundo.
O sino entoa o seu soar fecundo.
Preces elevam-se e caem nos nadas.
O sol já se esconde pelas chapadas.
Soa o grito de paz da terra, do fundo.
Deita a fé no olhar do moribundo.
Nasce nos fortes, forças redobradas.
O gigante estende a mão ao pequeno.
O toque da dor fica-nos ameno.
Tudo é união, é paz, é alegria...
Apenas meu ser que ainda resiste:
Distante dos meus é hora tão triste!
Só um terço de saudades... ó Maria!
Bate o relógio as seis badaladas...
“Ave Maria!” - brada forte o mundo.
O sino entoa o seu soar fecundo.
Preces elevam-se e caem nos nadas.
O sol já se esconde pelas chapadas.
Soa o grito de paz da terra, do fundo.
Deita a fé no olhar do moribundo.
Nasce nos fortes, forças redobradas.
O gigante estende a mão ao pequeno.
O toque da dor fica-nos ameno.
Tudo é união, é paz, é alegria...
Apenas meu ser que ainda resiste:
Distante dos meus é hora tão triste!
Só um terço de saudades... ó Maria!