Paixões

Sempre faltaram-me paixões!

O febril encanto...

Hoje contento-me com voláteis turbilhões,

o finito espanto.

A alegria de aprisionar

num abrir e fechar de olhos,

tudo o que pode ser amar...

Sem ferrolhos!

Sempre faltaram-me paixões!

Coisa de gente louca varrida,

que não aprisiona o coração...

Deixa solto, sem grilhões.

Gente, que na grande corrida

Vence, mesmo tendo perdido a razão...

Masquerade
Enviado por Masquerade em 05/05/2012
Código do texto: T3651368
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