GONDOLEIRO SOLITÁRIO

Sou remador solitário um gondoleiro

Um operário um servo escravo do amor

Vassalo d'um sentimento tão verdadeiro

Um naufrago à deriva um sonhador

Seus braços são a Veneza que me confortam

E o verde de seus olhos dão me a clareza

Um remador que se aporta em tanta beleza

Dos canais desta Veneza que me transportam

Sou súdito e claramente és prioresa

Sou remador gondoleiro ao seu dispor

A gondola é o coração transborda beleza

Transporto para entregar-te a esperança

Da imensa felicidade de amar-te assim

Atraquei e ancorei-me com segurança.

(Idal Coutinho)

IDAL COUTINHO
Enviado por IDAL COUTINHO em 01/04/2012
Reeditado em 28/07/2012
Código do texto: T3588187
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