O OUTONO E AS BORBOLETAS
Vê se um tom de azul no céu
Metamorfoses do outono
Nuvens difusas formando
No infinito um lindo véu
Casulos se transformando
Borboletas surgem tantas
Multiplicam-se nas plantas
E os jardins vão adejando
Folhas mortas se desprendem
Recequidas dispersadas
Humíferas nas calçadas
Os pardais cantam no outono
Louvando o nascer do dia
Chegam trazendo alegria.
(Idal Coutinho)