AMOR, MAU AMOR...

O amor é o grande algoz do homem,

um pedaço de nada, morte inteira!

O amor é um ébrio na ladeira

cujas obras molestas o consomem...

É amor mais cruel que um lobisomem,

mais mortal que vampiro ante a clareira;

uma adaga cravando bem certeira certeira...

Duas cobras que a si mesmas se comem!

O amor – mal do mau – que me refiro,

um amor que se engana com mulher,

não O “Ágape” que de Deus se emana!

Eu conheço o amor, seu mal respiro!

O amor é pior que um mal qualquer...

É mulher, não amor quem me engana!