ASSIM SOU
Quem me vê escrevendo pensa errado:
Pensa errado que escrevo o que não sinto!
Mas escrevo o que sou e jamais minto
como amputo de um sonho condenado!
Vivo, sempre, um “viver” amargurado...
Vivo amando o errado e assim consinto
com o amor maldizente onde pressinto
meu viver desfazendo um sepultado...
A loucura que vibra em meu acervo
se mistura com a dor do padecer,
do sofrer, do amor e do maltrato!
Assim sou, assim é o que eu escrevo...
Sou assim e assim não queria ser:
um sofrido pesar de amor ingrato!