É VER PARA CRER

De tudo que vi saberei descrever

Porém nada vi, nada sou nada sei

Sou pó que só pode e poeira serei

Sereno serôdio mas estou pra ver

Eu já vi de tudo, e de tanto querer

Eu acabei crendo inda que sem ver

Mas se é a maneira de a fé exercer

No olho da fé poderei conhecer

Pintaram, bordaram esculpiram também

Aquilo que não se mostrou pra ninguém

Porém ninguém sabe, porém ninguém tem

Se bem que se tente em querer compreender

No intento em tentar-nos buscar entender

No entanto não temos tamanho poder.

(Idal Coutinho)

IDAL COUTINHO
Enviado por IDAL COUTINHO em 18/02/2012
Reeditado em 02/03/2012
Código do texto: T3506241
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