AMORES DE INVERNO

Em tardes cinzentas, causticante tempo

Impetuoso inverno friorentos dias

E não menos gélida a paixão sombria

Do amor que fenece qual orvalho ao vento

Só amor de inverno nossa relação

Esvai-se qual relva ao nascer do dia

Persistir será sofrer em demasia

Pelo o que não passa de uma estação

Cada um merece um amor mais fulgente

Então libertemos nossos sentimentos

Fazer refutável esse amor pungente

Merecemos mais do que idas e vindas

Da estaticidáde do ímpeto inverno

A estação se vai sentimentos ficam

(Idal Coutinho 1999)

IDAL COUTINHO
Enviado por IDAL COUTINHO em 13/02/2012
Reeditado em 02/03/2012
Código do texto: T3496291
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