AMORES DE INVERNO
Em tardes cinzentas, causticante tempo
Impetuoso inverno friorentos dias
E não menos gélida a paixão sombria
Do amor que fenece qual orvalho ao vento
Só amor de inverno nossa relação
Esvai-se qual relva ao nascer do dia
Persistir será sofrer em demasia
Pelo o que não passa de uma estação
Cada um merece um amor mais fulgente
Então libertemos nossos sentimentos
Fazer refutável esse amor pungente
Merecemos mais do que idas e vindas
Da estaticidáde do ímpeto inverno
A estação se vai sentimentos ficam
(Idal Coutinho 1999)