ASSOMBRO NA ALMA
Ao encontro da morte que me farte
a angústia da lua que sussurra!
Se corrompa a calma que me empurra...
A facada em meu peito que se parte!
No meu lago de sangue roxo em arte
se estraga a veia que me esmurra...
No meu peito a mágoa grita e hurra...
Minha fé se estrangula num enfarte!
Me comovo na ira que confronto,
me alucino nas dores e aponto
minha sina de sorte qual abutre...
Um caminho escuro é o que me espera
no silêncio do medo que se esmera...
Sou um poço de dor... Luto me nutre!